Com o avanço tecnológico e todas as possibilidades de conectividade que ele proporciona, as organizações tiveram que alterar a maneira de fazer negócios, assim como seus sistemas e processos tiveram que se adaptar a este novo cenário. O aumento da interação online permite que colaboradores trabalhem de maneira remota ou que sua empresa se comunique com as filiais em qualquer parte do mundo, a qualquer hora. As informações circulam o tempo todo, com muita agilidade, e este dinamismo coloca em xeque a segurança dos sistemas e a infraestrutura das organizações, que podem ficar mais vulneráveis a ameaças.
De acordo com a pesquisa SMB IT Security Report, o maior temor das empresas diz respeito à segurança da rede. Os principais motivos mencionados foram: restrições orçamentárias (47%) e tempo limitado para pesquisar e entender novas ameaças (37%). Das organizações entrevistadas que sofreram ataques no último ano, 33% foram de phishing, 27% de malware e 15% de ransomware.
Mas como proteger sua empresa, suas informações e os dados dos clientes e, ao mesmo tempo, ter agilidade e eficiência de trabalho, aproveitando a velocidade e a comodidade da internet?
Estar exposto a possíveis falhas no sistema pode tornar-se uma ameaça à sua empresa. Muitas vezes, a brecha na segurança está em ações de rotina dos colaboradores, como um clique em um link ou a abertura de e-mail infectado por uma infraestrutura de segurança fraca ou ineficaz para determinadas ameaças.
Para prevenir grandes perdas e dores de cabeça e manter a sua empresa protegida, são necessários softwares de proteção diferentes e cuidados específicos, já que estas ameaças se transformam e se adaptam facilmente aos escudos, e cada uma delas tem suas peculiaridades. Para ajudar você, neste artigo, reunimos algumas ferramentas de proteção que abrangem as principais ameaças às quais sua rede pode estar exposta.
Estes dois softwares de segurança são os mais conhecidos e utilizados por empresas e usuários. O antivírus trabalha para a segurança de endpoint, ou seja, na proteção de PC, servidores, notebooks e dispositivos móveis contra ataques de malwares, ransomwares e roubo de informação.
Ele identifica ameaças digitais dentro de uma infraestrutura de TI, monitorando ações em busca de possíveis arquivos ou programas infectados, assim como de dispositivos em que houve a troca de dados, como pen drives ou smartphones, além de identificar tentativas de acesso incomuns. Ele funciona, basicamente, em três ações:
Já o firewall protege a rede como uma barreira para o tráfego de entrada para o sistema, o que evita ações maliciosas, como ciberataques. É um sistema voltado para a análise da segurança de rede, monitorando todas as conexões existentes em busca de pacotes de dados que possam carregar qualquer tipo de código malicioso. Ele impede que a rede seja acessada por terceiros e, ao mesmo tempo, consegue bloquear a conexão com páginas ou servidores que tenham códigos maliciosos e que sejam moldados para roubo de dados.
Mesmo com a utilização de antivírus e firewall eficientes para a proteção da sua rede, é importante continuar tomando cuidado com ações que podem abrir brechas para que ameaças invadam sua empresa. Neste cenário, os colaboradores têm uma imensa responsabilidade. É essencial que eles sejam orientados a identificar atividades estranhas e não cair em golpes.
É importante também proteger e controlar a navegação com ferramentas que evitam o acesso a sites nocivos e restringem alguns tipos de conteúdo que apresentam maiores riscos, como sites de download, jogos, violência e pornografia. Outra dica é, se possível, criar logins individuais para cada usuário na rede wi-fi para evitar a entrada de agentes nocivos.
Além disso, como já falamos, as ameaças se adaptam às defesas e rapidamente conseguem contornar escudos. Por isso, é vital para a sua segurança que seus sistemas estejam sempre à frente das ameaças. Então, não negligencie a manutenção e atualização de todos os softwares de proteção e o backup constante dos data centers.
Muitas empresas já têm apostado no armazenamento em nuvem para arquivar seus dados. O chamado cloud computing refere-se à tecnologia que permite acessar informações em um servidor externo por meio de uma conexão com a internet. Desta forma, não são necessários hardwares físicos dentro da empresa, já que as informações são salvas em data centers terceirizados e, como estão na “nuvem”, podem ser acessadas a qualquer momento.
Assim como toda solução que trabalha com arquivamento de informações, sistemas e programas das empresas, a nuvem também está exposta a ameaças, especialmente porque ela transmite informações pela internet, o que pode ser um risco se sua empresa não estiver bem protegida. Entre os principais mecanismos de defesa para o cloud computing, podemos citar:
Com os dados criptografados, eles serão vistos apenas por quem tem acesso autorizado, o que controla o número de pessoas que mexem com a informação e diminui os riscos.
Antes de escolher o fornecedor que guardará seus dados, certifique-se de que o local onde suas informações serão arquivadas é seguro. Como é comum que um fornecedor atenda muitos clientes, é importante que seus dados estejam separados e sejam independentes, evitando que uma ameaça tenha acesso a todo o sistema da nuvem, por exemplo.
Como as informações estão na nuvem, ou seja, online, seus dados são salvos automaticamente. Mesmo que o seu computador pare de funcionar, suas informações permanecem salvas no mesmo lugar e será possível acessá-las de outro dispositivo, por exemplo.
O spoofing é um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar o usuário, fazendo ele acreditar que a fonte de uma informação é confiável, instalando-se na sua rede. O phishing, por sua vez, acontece quando criminosos enganam o usuário para que ele revele informações pessoais, como senhas, dados do cartão de crédito, CPF e número de contas bancárias. Assim como no spoofing, eles fazem isso enviando e-mails falsos ou direcionando você a websites não confiáveis.
Estas duas ameaças têm se tornado bem comuns e, cada vez mais, os cibercriminosos têm se aprimorado na técnica para enganar os usuários. Como se proteger? Além de investir em softwares de antivírus e firewall para que estas ameaças não atinjam sua rede, o ideal é também tomar algumas precauções, como:
O ransomware é um tipo de ataque que torna inacessível os dados armazenados e, geralmente usando criptografia, exige pagamento de resgate (ransom) para restabelecer o acesso ao usuário. Este tipo de ataque acontece principalmente com empresas, e tem crescido a exigência de pagamento via criptomoeda, especialmente bitcoin.
As maneiras mais comuns do ransomware se propagar são por e-mails com o código malicioso em anexo ou que induzam o usuário a seguir um link e invasão devido a vulnerabilidades do sistema. É muito importante evitar ser infectado, pois, uma vez que seus dados são sequestrados, é muito difícil recuperá-los. Então, fique atento:
Em um cenário cada vez mais conectado, a segurança digital da sua empresa merece um olhar mais atento, e contar com parceiros que disponibilizam as ferramentas adequadas contra diferentes tipos de ameaças se torna indispensável. A Infrati oferece soluções alinhadas à singularidade do seu negócio que garantem a redução de riscos e a proteção eficaz de seus ativos.